quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Nova sala no Deck Norte





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Shantala


Cuidado milenar

Andando pelas ruas de Calcutá, durante uma viagem à Índia realizada na década de 70, o médico francês Frédéric Leboyer avistou uma mulher que, sentada no chão, massageava naturalmente o corpo do filho. Interessado, aproximou-se e descobriu que ela se chamava Shantala e o que ela aplicava no filho era uma massagem de tradição milenar, realizada diariamente pelas mães indianas. A mulher não só se deixou fotografar pelo médico, como também ensinou-lhe a técnica - que ele levou para a Europa, batizou com o nome da indiana e divulgou em um livro ilustrado, em 1976. Desde então, a shantala vem sendo aplicada por mães de várias partes do mundo, adotada como uma terapia de relaxamento e conexão profunda entre elas e seus bebês.


O que é


A técnica da shantala é fundamentada na Medicina Ayurvédica e no Yoga. Os chackras, ou centros de energia espalhados pelo corpo, é que dirigem os movimentos que devem ser realizados sobre o corpo do bebê. Isso significa que existe uma seqüência a ser obedecida, como se fosse uma coreografia, para que os benefícios se manifestem. A massagem é feita em várias partes do corpo, com a criança instalada confortavelmente sobre as pernas da mãe. “Os toques começam no peito e depois seguem pelos braços, ventre, pernas, costas e, finalmente, o rosto. Através dos movimentos, são trabalhados todo o sistema nervoso, os músculos e as articulações. Com isso, acontece o desbloqueio de tensões físicas e energéticas, promovendo o equilíbrio da saúde do bebê”, descreve a terapeuta Maria de Lourdes da Silva Teixeira, mais conhecida como Fadynha, responsável pela introdução da shantala no Brasil.


Cuidados


Como a shantala é um momento íntimo entre a mãe e a criança, é preciso fazer a massagem em um lugar calmo e bem arejado, totalmente silencioso ou com um fundo musical tranqüilo. Para garantir a suavidade dos movimentos, a massagem deve ser aplicada com um óleo vegetal, sem perfume ou química, levemente pré-aquecido, na temperatura do corpo. O preferido pelas mães brasileiras, no inverno, é o de amêndoas, que retém por mais tempo o calor da pele. Já no verão o eleito é o óleo de côco. “A finalidade do óleo, além de facilitar o contato, é evitar atrito e ressecamento da pele do bebê”, explica Fadynha.


Assim como o ambiente, tanto a mãe quanto o bebê devem estar preparados. Como a shantala não é apenas uma massagem, mas também uma troca de energia, não adianta realizá-la quando não for uma boa hora para um dos dois. A criança não pode estar com calor ou frio, nem com fome ou estômago cheio. Já a mãe precisa estar relaxada e disposta, com o pensamento longe dos problemas, para não transmiti-los energeticamente para o filho. “O que não se pode fazer é forçar a hora da massagem, pois assim nem a mãe nem o bebê se sentem à vontade”, comenta a terapeuta. Segundo ela, o tempo da massagem é determinado pela quantidade de repetições dos movimentos. “No começo, quando a criança é pequena, é recomendável fazer a shantala por pouco tempo, até ela se acostumar. Depois, o máximo de tempo de massagem deve ser de vinte minutos. Mais do que isso faz a criança começar a ficar com fome”, alerta.


Relaxamento completo


Ao contrário do que muita gente pensa, a shantala não se resume apenas à massagem. Depois de desempenhar a seqüência de movimentos, ainda são feitos alguns exercícios de alongamento, que trabalham as articulações, a circulação sangüínea e a respiração. Algumas mães, no entanto, vão mais além e encerram a sessão de shantala com um bom banho morno, de até dez minutos, que ajuda a descansar ainda mais o bebê. Segundo Fadynha, o banho é um complemento importante da shantala, pois atua em regiões que a massagem não alcança. Ainda assim, há outro ritual a ser seguido. “Não é um banho de higiene, mas de relaxamento. Depois de ficar algum tempo imersa na água quente, a criança recebe água fria no rosto, na cabeça e no bumbum. Esse choque térmico é importante para não deixá-la relaxada demais”, ressalta a terapeuta.


Ótimos resultados


É a partir do primeiro mês de idade que a shantala pode começar a ser aplicada, mas nunca é tarde para apresentar o bebê ao toque carinhoso proporcionado pela técnica. Desde bem novinho, ele já mostra receptividade para a massagem e seus benefícios, que são inúmeros. E não existe idade para encerrar a aplicação. “É mais difícil começar quando o filho já está mais velho, porque ele pode se mexer muito. Mas, se ele gostar, passará a esperar pelo momento da massagem”, assinala Fadynha. Quando ele não couber mais no colo da mãe, as sessões podem passar a ser feitas em um colchonete.


Além de aprofundar a relação entre a mãe e o bebê, a shantala ajuda a equilibrar o sistema nervoso, aliviando tensões, cólicas e insônia. Aliás, de acordo com Fadynha, as cólicas podem ser derrotadas logo nas primeiras sessões. “A massagem faz com que a região gastrointestinal se equilibre, diminuindo as dores. Em pouco tempo de prática, elas simplesmente desaparecem”, observa ela. A imunidade também é favorecida, por causa do trabalho sobre os canais de energia, responsáveis por harmonizar as funções do organismo.


E não é só isso: o contato carinhoso promovido pela massagem faz com que a criança se sinta amada, segura e com a auto-estima elevada. “Toda criança que é tocada afetuosamente pelos pais tem desenvolvimento emocional maior do que o das outras. A auto-estima e a imunidade se elevam, o humor melhora e ela se sente protegida. Isso vai se refletir no comportamento futuro, pois ela será mais amorosa, carinhosa, alegre e ativa. Por se sentir mais confiante, vai até mesmo aprender a andar e falar mais cedo”, diz Fadynha.


Casos especiais


Crianças com diversos tipos de carência ou que viveram traumas na vida intra-uterina ou durante o parto também podem ser beneficiadas pelo carinho e pela segurança proporcionados pela shantala. “Esses bebês são os que mais precisam da shantala. Principalmente os prematuros, que ficam na UTI e sofrem muito com dores físicas e a separação dos pais. Pela experiência de sofrimento, eles são os que mais rejeitam o toque, porque remetem a situações de dor. Mas os pais devem ser muito persistentes na aplicação da técnica, porque a shantala pode ajudar bastante a trabalhar esse problema”, recomenda Fadynha. Para ela, a família toda deve se envolver na massagem da criança. Além da mãe, podem participar também o pai, os avós ou um irmão mais velho. “Às vezes a mãe tem de voltar a trabalhar, por isso é preciso que alguém dê continuidade à aplicação das sessões de shantala. Isso, além de aproximar a família do bebê, só traz benefícios a ele”, comenta.


Aprendizado


Tanto a mãe quanto o restante da família podem aprender a shantala sozinhos. Para isso, é recomendado o livro do próprio Leboyer, que se chama simplesmente “Shantala”. Fadynha acredita, porém, que algumas pessoas terão dificuldade em interpretar o que o médico diz, pois a linguagem adotada no livro é mais poética do que prática. “Só uma pessoa com conhecimentos em Yoga ou Medicina Ayurvédica tem facilidade em entender as orientações. É por isso que existem os cursos de shantala, ministrados por terapeutas especializados. Eles ensinam todos os detalhes da técnica, como posição adequada e o caminho das mãos”, indica Fadynha.


Por mais que seja fácil aprender os segredos da shantala, é bom não abusar da criatividade: alterar a técnica, a seqüência e a direção dos movimentos, nem pensar. “Não é uma boa idéia, porque assim os pontos de energia deixam de ser trabalhados corretamente, diminuindo os benefícios. Outra coisa importante é nunca enxergar a shantala como uma obrigação, para deixar a criança emocional e imunologicamente mais forte. O contato, esse sim, é fundamental. É ele que faz toda a diferença na shantala”, finaliza Fadynha.